Como você tem lidado com essa perda repentina?
- Eu fiquei traumatizada, não queria acreditar que ele não estava mais conosco. Ainda é muito difícil ouvir suas músicas no rádio, e elas tocam sempre. Tenho que trocar a estação, porque no mesmo minuto vêm as lágrimas e elas não param. Estou constantemente brigando contra as lágrimas. Por isso, talvez seja melhor para mim, pelo menos neste momento, pensar que ele ainda está aqui. Meu coração está com os filhos dele, porque se eu estou assim, imagine eles...
Como estão seus sobrinhos, Prince Michael, Paris e Blanket?
-Estão bem, são adoráveis, maravilhosos. O mais importante é que eles sejam felizes. Quando olho para eles, quero ter certeza de que se sintam felizes, mas é claro que a morte do pai é um tema delicado. Penso comigo, "será que devo mencionar Michael, dizer isso ou aquilo". Mas as crianças estão bem. Paris adora ouvir a música do pai, tem posters no quarto e diz "o papai adora isto, o papai adora aquilo". Cada um tem uma personalidade diferente e lida com o assunto de uma forma distinta. Agora, quero saber o que realmente aconteceu com meu irmão.
Como assim?
- Quero descobrir a verdade. Quando você me perguntou se a nossa família ficou mais unida ou não, tem a ver com isso. Eu sei que ele foi assassinado. Michael me disse que iriam matá-lo. Minha missão é descobrir o que aconteceu, e aí entra a divisão, porque outros irmãos me dizem, deixe-o em paz, esqueça. Mas essas crianças têm o direito de saber o que aconteceu com o pai deles. Seus filhos, seus fãs, o mundo inteiro precisa saber! E não acredito que tenha sido seu médico, isso é mais complicado do que se pensa...
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